CASO
CLÍNICO DE IMPLANTE CONECT.
Professor
Dr. Sérgio N. M. Lima.
Professor Dr. Vanderlei Luis Gomes.
Professor Fernando Baptista.
Paciente
número 0283, de 46 anos de idade. Chegou à clínica
com um abscesso
no dente 12. Queixava de muita dor e desconforto.
No exame clínico pode-se ver que havia grande mobilidade
da coroa, estava
praticamente solta.
O exame radiográfico mostrou uma pequena linha de fratura.
Foi indicada a extração do dente.
A paciente ficou muito abalada em ficar sem o dente, por questões
estéticas. Foi proposta uma PPR ou mesmo um dente ser
colado no lugar, o que deixou a paciente insegura.
Propusemos a colocação de um implante lançado
pela Conexão, o Conect, que permite a colocação
imediata de uma coroa estética no implante colocado,
não sendo necessário para isso a espera de 6
meses para a osseointegração.
Prontamente a paciente achou excelente idéia Indicado
a colocação de implante Conect.
Figura n°1. Este é o Kit cirúrgico dos implantes
Conect. Na tampa pode-se ver o desenho e o formado do implante,
que inserido na cavidade óssea com um torque de 50N
propicia uma fixação excelente do implante o
que faculta a colocação imediata de uma coroa
estética.
Figura
n°1. Este é o Kit cirúrgico dos implantes
Conect. Na tampa pode-se ver o desenho e o formado do implante,
que inserido na cavidade óssea com um torque de 50N
propicia uma fixação excelente do implante o
que faculta a colocação imediata de uma coroa
estética.
Figura
n°2. Caso clínico: Paciente de 46 anos de idade,
já portadora de 4 implantes, colocados há 6
anos, compareceu ao consultório após a perda
da coroa do dente 12 com fratura da raiz.
Figura
n°3. A análise radiográfica, mostrou uma
raiz com muito pouca implantação, reação
apical e ao exame clínico uma provável linha
de fratura, transversal, alterando o ligamento periodontal
no terço médio da raiz. Assim a raiz foi condenada,
e indicado à paciente um implante imediato. Na radiografia
pode-se observar outras alterações nos ápices
dos dentes 13 e 14.
Figura
n°4. Esta é a fotografia antes da cirurgia para
implante. A imagem não ficou boa, mas pode-se notar
com atenção uma linha de fratura iniciando na
vestibular com direção à distal. A pequena
mancha vermelha no fórnice é o lugar onde a
paciente foi anestesiada.
Antes de ser realizada a cirurgia, a paciente foi moldada,
feito modelo de estudo para confecção de uma
coroa provisória e do guia cirúrgico. Os detalhes
protéticos serão discutidos no final da parte
cirúrgica.
Antes da cirurgia a paciente foi submetida uma anti-sepsia
bucal com bochechos de Periogard seguido de uma ampla profilaxia
com o jato de bicarbonato de sódio.
Figura
n°5. Esta fotografia mostra a incisão inicial,
intra-sulcular, com lâmina N15, para melhor aproveitamento
do tecido mole na reconstrução da gengiva marginal
do implante. O retalho deve sempre ser total ou seja muco-perióstico.
Figura
n° 6. Após a remoção de todo tecido
de granulação, o guia cirúrgico com o
similar do dente a ser colocado foi posto em posição
para verificar se estava correto. Pode-se ver que a coroa
está em ótima posição em relação
à raiz residual que irá ser extraída
para colocação do implante.
Figura n° 7. Nesta imagem vemos por palatino o guia cirúrgico
em posição. Pode-se ver o topo da raiz e a sombra
da linha de fratura já descrita, mostrando que o guia
tem sua perfuração para a broca na posição
correta.
Figura n° 8. Esta fotografia está mostrando a última
broca usada (3,15mm) passando pela abertura do guia cirúrgico,
antes da aplicação da broca especial do sistema
Conect, para
implante de 4,3 X 10,0mm. É importante que a última
broca de abertura fique na posição o mais ideal
possível, pois a posição final, praticamente
não pode ser alterada pela última broca do Sistema
Conect.
Figura n°9. A fotografia não esta permitindo ver
os detalhes, mas a cavidade final está pronta, para
receber o implante Conect de 4,3 X 10,0mm
Figura n°10. Estas são as brocas com formatos especiais
para a colocação dos implantes Conect. Existem
implantes de 3,5; 4,3; 5,0 e 6,0mm de diâmetro, com
10,0; 11,5; 13,0 e 15,0mm de comprimento. Quando o tecido
ósseo for mais duro, deve-se usar também os
respectivos machos. Já comentamos em outros casos a
importância da penetração final destas
brocas ser muito segura, para não ocorrer pequenos
movimentos pendulares o que comprometeria o resultado da fixação.
Esses movimentos ocorrem, geralmente, pelo uso de motores
de implante de baixa potência ou contra-ângulos
com defeitos de rolamentos ou engrenagens gastas. Para esse
implante é muito importante o detalhe do motor elétrico
e do contra-ângulo, que para a colocação
do implante deve ser de 1:250 em alguns tipos de motor para
atingir os 50N necessários ao procedimento final.
Figura
n°11. Esta é a broca final para preparo da cavidade
óssea. Tem um formado ideal para propiciar ao implante
uma fixação inicial condizente com a possibilidade
de ser feito o implante e colocado uma coroa estética
sem que isso impeça a osseointegração
do implante.
Como a cavidade e o implante entram em “cunha” no tecido ósseo
seu grau de fixação é potencializado
pela presença dos planos inclinados existentes entre
o implante ancorado e o osso da cavidade preparada. É
uma técnica, muito bem desenvolvida, onde os conceitos
de física e de biologia estão muito bem alicerçado.
Figura n°12. Este é o implante Conect colocado,
acreditamos que ele tenha ficado em uma posição
ideal. O montador do implante serviu de posicionador para
o similar ser vazado em gesso. Isto é, usou-se o guia
cirúrgico para fixar o montador do implante, que foi
levado ao modelo de estudo e fixado o similar.
Figura n°13. Resultado final da técnica cirúrgica,
onde se procurou colocar a gengiva do retalho em uma posição
bem cervical para dar estética na coroa. A partir deste
momento iniciaram-se os procedimentos protéticos. Há
que se tomar muito cuidado nestes procedimentos com a biossegurança,
pois o campo cirúrgico está aberto o que teoricamente
poderia facilitar uma contaminação e comprometimento
dos procedimentos realizados.
Figura n°14. Modelo de trabalho utilizado para estudo,
planejamento confecção do guia cirúrgico
e da faceta da coroa provisória, confeccionada com
dentes de estoque e em resina acrílica ativada quimicamente
(RAAQ).
Nota-se que removeu, a raiz emanescente do 12 produzindo espaço
para transferir, após a cirurgia de fixação,
a posição do implante utilizando o monta implante
preso ao guia cirúrgico, ver nas figuras número
18 A , B e C ; e 19 A e B.
Figura n° 15 A e B.
A) Vista oclusal do modelo de trabalho, com guia cirúrgico
em posição, confeccionado em resina acrílica
ativada quimicamente pela (R.A.A.Q) e dente de estoque, mostrando
perfuração para posicionar a broca inicial.
B) Vista vestibular mostrando a posição planejada
para a coroa estética, observa a relação
cervical do dente de estoque, com o orifício onde estava
a raiz do 12 no guia cirúrgico.
Figura n°16. Implante em posição, retalho
posicionado; o monta implante preso ao guia cirúrgico,
será utilizado para fazer a transferência da
posição da fixação para o modelo
de trabalho, que pode ser visto nas figuras de número
18 A B e C e 19 A e B.
Figuras n° 17 A e B.
A) Vista oclusal do guia cirúrgico em posição
na cavidade bucal, mostrando o hexágono do parafuso
do monta implante que será usado para transferir a
posição de fixação para o modelo
de trabalho. Nota-se que devido à espessura e altura
do monta implante e sua ligeira inclinação para
vestibular, o orifício para a orientação
do posicionamento da broca inicial, no instante desta transferência
foi aumentado, possibilitando a adaptação correta
do guia cirúrgico. B) vista vestibular mostrando correta
adaptação do guia cirúrgico.
Figuras n° 18 A; B e C.
A) Vista vestibular do início apreensão do guia
cirúrgico ao monta implante, pela técnica de
Nylon, utilizando R.A.A.Q. B) Vista palatina da mesma fase.
C) Após a polimerização da resina, utilizando
da chave hexágono para remoção do monta
implante que encontra-se preso ao guia cirúrgico.
Figura n°19 A. e B. A) Monta implante preso ao guia cirúrgico.
B) Após a colocação do análogo,
o conjunto é posicionado no modelo de trabalho, o análogo
alojará na cavidade previamente preparada, onde estava
a raiz residual do 12, o que pode ser verificado pela janela
aberta no ápice. Utilizando gesso os espaços
vazios foram preenchidos, prendendo o análogo ao modelo.
Figura n°20. Prova estética do pilar e a demarcação
( tinta preta) da altura onde deverá ser realizado
corte na incisal do munhão.
Figuras n°21 A e B. A) Preparo do pilar utilizando a broca
diamantada em alta rotação. B) Vista do pilar
em posição no modelo de trabalho, sobre este,
utilizando R.AAQ. de mesma cor da faceta previamente preparada,
a partir do dente de estoque, será confeccionada a
coroa estética provisória. Esta deverá
ter assentamento perfeito sobre o bordo preparado no pilar
e produzindo o perfil emergente esperado e com correto polimento.
Figura n°21 A e B. A) Radiografia digitalizada (Digora)
mostrando a correta adaptação entre a superfície
de assentamento do implante e o hexágono externo do
pilar. B), coroa estética em posição
na cavidade bucal e cimentada sobre o pilar.
Figura n°22 A. Aspectos da coroa 2 semanas após
a cirurgia e cimentação da coroa estética.
Após um período de 4 a 6 meses, esta coroa imediata,
dever ser substituída por
uma coroa definitiva, mais estética e funcional confeccionada
em porcelana.